sexta-feira, 7 de maio de 2010

14

Por que sempre tu?
Pensei, livrar-me-ia de ti.
Um dia de sol, uma noite quente
Uma vida regrada
Um lapso de normalidade
Mas sempre... sempre tu
Ao meu lado
E qual lágrima maiúscula
Prenuncias outro verso
Apertas-me o peito
Me fazes pequeno
E me obrigas a pousar
Meus olhos e meu verbo
Sobre ti.
Maldição! Vou-me,
Mas bem sabes que volto.

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